A Grande Depressão (Crise de 1929)
Em 1918 terminava a Primeira Guerra Mundial, com os países europeus arrasados pela guerra. Os EUA, agora maior potência econômica do mundo, entravam numa era de grandes negócios e prosperidade. Neste período Henry Ford inventou a linha de montagem e começou a produzir carros com preços acessíveis a boa parte da população. A melhora do nível de vida dos americanos era significativa. A indústria e agricultura apresentavam fortes crescimentos e produziam excessivamente. Com o crédito fácil e a economia mostrando forte crescimento, muitos decidiram investir em ações. Havia muita euforia. Pessoas pegavam empréstimos em bancos para comprar ações. A bolsa de Nova York vivia uma grande onda de especulação com fortes volumes de negócios e grande valorização dos ativos, muitos destes falsos, de empresas que nem existiam. Simultaneamente, a produção da indústria e da agricultura americana atingia um ritmo de crescimento muito maior que a demanda por seus produtos. Consequentemente os preços dos produtos começaram a cair e a indústria teve que demitir trabalhadores e baixar a produção por causa do aumento dos estoques.
Em 24 de outubro de 1929, milhões em títulos foram colocados à venda sem que aparecessem compradores. Os preços dos títulos desabaram e fortunas desapareceram em poucas horas. Começava a grande crise de 1929. Ocorreram numerosos casos de suicídio nesse dia chamado de “Quinta-Feira Negra”. Bancos e empresas foram à falência e milhões de trabalhadores perderam seus empregos. A crise adquiriu uma dimensão mundial. Os EUA, maiores credores dos países europeus e latinos, passaram a pressionar para receberem os pagamentos. Com a quebra industrial, o mercado latino-americano foi afetado com falta de produtos, alta dos preços e queda das importações norte-americanas. A economia europeia retraiu afetando as áreas coloniais na África e na Ásia. A então União Soviética, que na época desenvolvia uma economia fechada, foi a única a não ser afetada. Para defender-se da crise, as economias do mundo capitalista, que tinham os EUA como o grande mercado consumidor e produtor, passaram a adotar medidas protecionistas, inclusive suspendendo o pagamento de suas dívidas externas. A Grande Depressão foi caracterizada pelo forte aumento do desemprego, a classe média arruinada, falências generalizadas, tensões sociais e o reaparecimento do anti-semitismo na Europa Central, que representa a essência do nazismo.
Para reverter a crise, o democrata Franklin Delano Roosevelt (1933-1945), eleito presidente dos EUA em 1932, implantou um plano econômico chamado de New Deal, baseado na reformulação do sistema bancário, investimento em obras públicas e consequente geração de milhões de empregos, além do controle de mercadorias, objetivando evitar uma nova superprodução. O plano de fato marcou o início da recuperação. Mas, os efeitos da crise só foram completamente superados em 1939, com o aumento da produção industrial, necessário para atender às necessidades da Segunda Grande Guerra Mundial que se iniciava.
"Crash" (quebra) da bolsa de Nova York
Em 24 de outubro de 1929, milhões em títulos foram colocados à venda sem que aparecessem compradores. Os preços dos títulos desabaram e fortunas desapareceram em poucas horas. Começava a grande crise de 1929. Ocorreram numerosos casos de suicídio nesse dia chamado de “Quinta-Feira Negra”. Bancos e empresas foram à falência e milhões de trabalhadores perderam seus empregos. A crise adquiriu uma dimensão mundial. Os EUA, maiores credores dos países europeus e latinos, passaram a pressionar para receberem os pagamentos. Com a quebra industrial, o mercado latino-americano foi afetado com falta de produtos, alta dos preços e queda das importações norte-americanas. A economia europeia retraiu afetando as áreas coloniais na África e na Ásia. A então União Soviética, que na época desenvolvia uma economia fechada, foi a única a não ser afetada. Para defender-se da crise, as economias do mundo capitalista, que tinham os EUA como o grande mercado consumidor e produtor, passaram a adotar medidas protecionistas, inclusive suspendendo o pagamento de suas dívidas externas. A Grande Depressão foi caracterizada pelo forte aumento do desemprego, a classe média arruinada, falências generalizadas, tensões sociais e o reaparecimento do anti-semitismo na Europa Central, que representa a essência do nazismo.
New Deal (a solução)
Para reverter a crise, o democrata Franklin Delano Roosevelt (1933-1945), eleito presidente dos EUA em 1932, implantou um plano econômico chamado de New Deal, baseado na reformulação do sistema bancário, investimento em obras públicas e consequente geração de milhões de empregos, além do controle de mercadorias, objetivando evitar uma nova superprodução. O plano de fato marcou o início da recuperação. Mas, os efeitos da crise só foram completamente superados em 1939, com o aumento da produção industrial, necessário para atender às necessidades da Segunda Grande Guerra Mundial que se iniciava.
DOCUMENTÁRIO - 1929 A GRANDE DEPRESSÃO
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