Como já vimos no artigo "O que são Operações de Arbitragem (Mercado Financeiro)", Estratégias de Long & Short (ou Pairs Trading) na verdade são um tipo de operação de arbitragem, que compreendem a manutenção de dois ativos em simultâneo, um comprado e outro vendido.
Essa operação pode ser feita, por exemplo, com ações de um mesmo setor (Intra-setorial), ações de setores diferentes (intersetorial), entre dois grupos de ações sem relação (carteira contra carteira), entre ações ON e PN de uma mesma empresa, holding e subsidiária, e etc.
São estratégias muito utilizadas por fundos de investimentos, e ao contrário da “arbitragem pura”, possui riscos. Para ter sucesso, é necessário escolher corretamente as posições – selecionando apenas ações que possuem forte correlação no passado - e ter um bom timing para iniciar a operação. Porém, é necessário lembrar que o investidor está sempre sujeito a imprevistos, como notícias, o que pode ocasionar prejuízo até nas duas pontas da operação.
Basicamente, compra-se (long) o ativo que está “barato” e vende-se (short) o que está “caro”, nunca esquecendo o mais importante: fazer a operação apenas quando ocorrerem momentos de distorção de preços. Abaixo um exemplo bem simples para que se entenda uma operação Long & Short.
Verifica-se que as ações ON e PN de ABCD costumam trabalhar sempre na mesma cotação. Porém, em determinado momento, o operador observa que há um spread de 1% entre os preços. Logo ele inicia uma operação de Long & Short para tirar vantagem dessa diferença:
Compra 1000 ABCD4 19,80
Venda 1000 ABCD3 20,00
Agora o investidor espera a cotação equilibrar novamente para fechar posição.
Venda 1000 ABCD4 19,90 (fechamento da posição comprada)
Compra 1000 ABCD3 19,90 (fechamento da posição vendida)
= Lucro de R$ 0,20 (R$ 0,10 em cada operação) x 1.000 ações = R$ 200,00*
* Sem considerar taxas de negociação. Vale lembrar que para dormir vendido em um papel, o investidor deve alugá-la, o que envolve pagamento de taxas. Por isso o investidor deve operar um “mínimo de dinheiro” que o permita que tire as taxas e consiga lucrar com a operação.
O exemplo acima é bem básico. Os investidores normalmente utilizam uma média móvel do ratio (preço do ativo de compra dividido pelo preço do ativo de venda) para assim ter uma referência de quando está ocorrendo uma distorção nos preços. Pensando deste modo, em nosso exemplo o ratio médio seria 1 , então sempre que o ratio tivesse abaixo de 1, significaria está dando condições de uma operação Long & Short comprando ABCD4 e vendendo ABCD3.
Essa operação pode ser feita, por exemplo, com ações de um mesmo setor (Intra-setorial), ações de setores diferentes (intersetorial), entre dois grupos de ações sem relação (carteira contra carteira), entre ações ON e PN de uma mesma empresa, holding e subsidiária, e etc.
São estratégias muito utilizadas por fundos de investimentos, e ao contrário da “arbitragem pura”, possui riscos. Para ter sucesso, é necessário escolher corretamente as posições – selecionando apenas ações que possuem forte correlação no passado - e ter um bom timing para iniciar a operação. Porém, é necessário lembrar que o investidor está sempre sujeito a imprevistos, como notícias, o que pode ocasionar prejuízo até nas duas pontas da operação.
Basicamente, compra-se (long) o ativo que está “barato” e vende-se (short) o que está “caro”, nunca esquecendo o mais importante: fazer a operação apenas quando ocorrerem momentos de distorção de preços. Abaixo um exemplo bem simples para que se entenda uma operação Long & Short.
Verifica-se que as ações ON e PN de ABCD costumam trabalhar sempre na mesma cotação. Porém, em determinado momento, o operador observa que há um spread de 1% entre os preços. Logo ele inicia uma operação de Long & Short para tirar vantagem dessa diferença:
Compra 1000 ABCD4 19,80
Venda 1000 ABCD3 20,00
Agora o investidor espera a cotação equilibrar novamente para fechar posição.
Venda 1000 ABCD4 19,90 (fechamento da posição comprada)
Compra 1000 ABCD3 19,90 (fechamento da posição vendida)
= Lucro de R$ 0,20 (R$ 0,10 em cada operação) x 1.000 ações = R$ 200,00*
* Sem considerar taxas de negociação. Vale lembrar que para dormir vendido em um papel, o investidor deve alugá-la, o que envolve pagamento de taxas. Por isso o investidor deve operar um “mínimo de dinheiro” que o permita que tire as taxas e consiga lucrar com a operação.
O exemplo acima é bem básico. Os investidores normalmente utilizam uma média móvel do ratio (preço do ativo de compra dividido pelo preço do ativo de venda) para assim ter uma referência de quando está ocorrendo uma distorção nos preços. Pensando deste modo, em nosso exemplo o ratio médio seria 1 , então sempre que o ratio tivesse abaixo de 1, significaria está dando condições de uma operação Long & Short comprando ABCD4 e vendendo ABCD3.
E a tributação do IR, no caso de resultado positivo, no encerramento das operações SHORT, também se enquadram na isenção dos R$20mil para alienação de ativos financeiros (ações e ouro) no mercado à vista dentro de um mesmo mês? Ou por ser uma operação na qual foi necessário emprestar o ativo inicialmente, o resultado positivo deve ser levado à tributação independente do volume transacionado no mês?
ResponderExcluirBoa tarde JRodrigo! Essas operações também se enquadram na isenção dos R$ 20 mil em alienações no mês. Abraços
ExcluirObrigado por resolver minha dúvida. Estou lendo todos os posts aqui são excelentes. Simples e objetivo.
ResponderExcluirBoa tarde. Se eu tenho 12000 aplicado , mas minha movimentação deu mais de 20000 em vendas( pois, fiz várias movimentações). Pago imposto de renda do que movimentei ou só do lucro , Que não tive quase nenhum?
ResponderExcluirIR paga sobre o lucro. A movimentação de vendas no mês é só pra definir se o lucro é isento ou não de IR nas operações comuns com ações.
Excluir